Nossa estrutura é preparada para o amor, o amor é essencial para a nossa existência de ser espiritual. Mas antes do amor pelo próximo, o amor inicia-se dentro de si mesmo.
"Amar ao próximo como a si mesmo" - segundo mandamento de Deus. Amar primeiramente a si... Essa sempre foi uma máxima que me intrigou. Como poderia me amar a tal ponto de não olhar o próximo? Não seria este uma espécie de amor egoísta? Olhar no espelho e ver somente a si? Estaríamos, como seres humanos imperfeitos e egoístas que somos, aptos a esse "amor próprio"? Não seria isso uma utopia?
Hoje, participando de uma palestra do notório Divaldo Franco, a compreensão deste amor me chegou. Não foi preciso que o palestrante discorresse a respeito para que conseguisse compreender a essência do mandamento. Utilizando-se da parábola "Cavaleiro na Armadura", o apóstolo do espiritismo nos faz compreender que a chave para a solução de todos os nossos problemas, que passam pelas máscaras, porque senão falar em "armaduras" que vamos criando ao longo dos tempos, é o amor. A chave é o amor...
A mente do homem é dada a tanto auto-engano que ele não quer admitir suas próprias fraquezas, seus próprios vícios e defeitos. Normalmente, o homem tenta encontrar culpas e culpados, desculpas para justificar suas ações e criar uma ilusão de que não tem qualquer culpa, a culpa é do outro. Entretanto, o que aprendi hoje com o "antes conflituoso conceito" de amor próprio é que se um homem quiser ser realmente livre, ele deve ter a coragem de admitir suas próprias falhas, suas próprias fragilidades, suas próprias culpas e, o mais importante, ter a vontade e a coragem para ver-se, ou seja: olhar-se no espelho.
E, olhar-se no espelho é ver o seu espelho interior. Conversar consigo mesmo sobre o que incomoda; refletir sobre os erros, os acertos - ver-se cara-a-cara com suas próprias fragilidades de ser imperfeito - reconhecer-se. A partir daí, perdoar-se, amar-se - AMOR PRÓPRIO. Quando nos amamos, não precisamos mais fingir o que não somos. O amor nos remete a nós mesmos.
É o amor, amor próprio, que nos faz abrir as portas do silêncio, do conhecimento, da vontade e ousadia. Parar, ouvir a voz que emana do coração; reconhecer nossas próprias fragilidades, nossos próprios defeitos e qualidades; buscar a força e a vontade, presentes apenas em nós mesmos para ser uma pessoa melhor. Os medos, as dúvidas, nos limitam, mas não há como viver consigo mesmo se não houver a vontade e a ousadia para ser feliz. Nossas fragilidades nos faz humanos, mas o reconhecimento destas nos faz um ser imperfeito mas condizente com a imperfeição e a capacidade que nos é oferecida para evoluir. Neste compromisso, com nossa própria evolução, aprendemos o que seria "amor ao próximo".
É este reconhecimento de SER imperfeito, esta capacidade de aceitar a luta com nossas más inclinações e a ousadia de lutar com nossos medos e limitações, que nos faz reconhecer o direito ao outro de também possuir suas próprias imperfeições. É somente deste amor próprio que nasce o amor verdadeiro, aquele amor capaz de olhar ao outro com todas as suas imperfeições e mesmo assim continuar amando-o.
É este reconhecimento de SER imperfeito, esta capacidade de aceitar a luta com nossas más inclinações e a ousadia de lutar com nossos medos e limitações, que nos faz reconhecer o direito ao outro de também possuir suas próprias imperfeições. É somente deste amor próprio que nasce o amor verdadeiro, aquele amor capaz de olhar ao outro com todas as suas imperfeições e mesmo assim continuar amando-o.
Buda disse: "Facilmente vemos as falhas dos outros; mas difícil é ver suas próprias falhas."
Alan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, no século XIX estabeleceu: "Se reconhece o verdadeiro espírita pelo esforço que empreende para ser hoje melhor do que ontem; amanhã, melhor do que hoje, lutando sempre contra as más inclinações."
Deste modo, a grande viajem para a autolibertação passa pelo amor. O conhecimento do amor é a luz através da qual encontraremos o nosso caminho. Caminho esse que passa por nós mesmos, superando os nossos defeitos, nossas más inclinações trazidas, na maioria das vezes, de encarnações passadas. Somente quando retiramos a armadura, a couraça que criamos em torno de nós mesmos, podemos conhecer nossas próprias qualidades e se amar. E, quando aprendemos a nos amar, aprendemos que não é difícil encontrar a plenitude com o outro, porque o perdão se faz hábito natural e necessário.
É a compreensão deste amor, amor verdadeiro, que nos faz perceber que faz mais bem amar do que ser amado. É a compreensão deste amor que nos faz reconhecer que nossa força está exatamente em nossa capacidade de amar que, aos olhos de muitos, seria nossa maior fragilidade. A compreensão deste amor nos exulta, nos salva porque nos torna pessoas melhores, mais identificadas com a vida. Através deste amor podemos fazer pelo próximo o que gostaríamos de melhor receber, para sermos felizes hoje - aqui e agora, e não depois da morte.
É a compreensão deste amor, amor verdadeiro, que nos faz perceber que faz mais bem amar do que ser amado. É a compreensão deste amor que nos faz reconhecer que nossa força está exatamente em nossa capacidade de amar que, aos olhos de muitos, seria nossa maior fragilidade. A compreensão deste amor nos exulta, nos salva porque nos torna pessoas melhores, mais identificadas com a vida. Através deste amor podemos fazer pelo próximo o que gostaríamos de melhor receber, para sermos felizes hoje - aqui e agora, e não depois da morte.
A física quântica já diz: "toda vez que nós amamos, que perdoamos, que entendemos e desculpamos, nossos neurônios cerebrais produzem ondas vibratórias semelhantes ao photon (micropartícula) que aglutina moléculas..." Isso significa que o amor nos ilumina.
Neste momento cabe a questão: qual seria o objetivo essencial de nossas vidas senão amar? Ora, se numa primeira análise somos resultado de um ato de amor - que é a criação divina; se somos filhos de Deus - filhos do amor; se o amor nos ilumina, então o objetivo maior de nossas vidas é amar.
Desta feita, recorrendo ao renomado Divaldo Franco concluo: "Necessitamos viver com, porque a sós não tem volta" e, acrescento, porque a sós não há aprendizado. Recorrendo novamente ao segundo mandamento divino esclareço: o amor é o aprendizado, senão a solução, porque somente ele nos faz ousar, acreditar, sonhar, sacrificar-se, mudar e até doar a própria vida. O amor é a resposta para as existências vazias, para todas as chagas e distúrbios da humanidade, para a evolução da própria espécie humana.
Neste momento cabe a questão: qual seria o objetivo essencial de nossas vidas senão amar? Ora, se numa primeira análise somos resultado de um ato de amor - que é a criação divina; se somos filhos de Deus - filhos do amor; se o amor nos ilumina, então o objetivo maior de nossas vidas é amar.
Desta feita, recorrendo ao renomado Divaldo Franco concluo: "Necessitamos viver com, porque a sós não tem volta" e, acrescento, porque a sós não há aprendizado. Recorrendo novamente ao segundo mandamento divino esclareço: o amor é o aprendizado, senão a solução, porque somente ele nos faz ousar, acreditar, sonhar, sacrificar-se, mudar e até doar a própria vida. O amor é a resposta para as existências vazias, para todas as chagas e distúrbios da humanidade, para a evolução da própria espécie humana.
É isso.
Gratidão meus amigos.
Namastê!
EuTAT
(Eu CLARA)
(Eu CLARA)
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