Ei você...
Você que chegou de jeito, devagar e sorrateiro. Você que tocou o meu peito, com um jeito leve e meio sem jeito. Você que me arrancou da dor, que me entregou a flor.
Ei você...
Você que me devolveu o brilho, que me tirou do trilho. Você que nem imagina o milagre que fez em mim.
Ei você...
Você de jeito tímido, quase despercebido. Você de jeito manso, tranquilo, calmo e macio. Você de aparência simples, de coração puro, mas intranqüilo.
Ei você...
Você que não ousou. Você que me despertou. Você que me respeitou. Você que me mostrou quem sou.
Ei você...
Você que não apenas me conhece, mas também me reconhece, no simples toque de um olhar. Você que me chamou de gênio, mas que realmente é um gênio.
Ei você...
Você que sabe que o acaso não vem por acaso. Você que me faz dizer: tem calma! Você que me incita dizer: dá tempo ao tempo...
Ei você...
Você que me transportou no tempo. Você que queria outros tempos. Você que me pediu mais tempo. Você que me deu o tempo.
Ei você...
Quisera ter o tempo. Quisera ser o gênio. Quisera ter, quisera termos, quisera sermos.
Ei você...
Gratidão!!!
Gratidão por arrancar o véu.
Gratidão por me mostrar o céu.
Gratidão pelo brilho das estrelas.
(Tatiana Fernandes)
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