Já repararam como é engraçado o fato de colocarmos todas as nossas expectativas de mudança em um dia?? Pular sete ondas, comer uvas e lentilhas, dispor uma moeda na carteira, ..., são tantas expectativas para um ano vindouro que nos esquecemos de um fato muito importante: com cada novo dia, com cada raiar do sol, surge a possibilidade de você fazer diferente.
O ano passou. Cessou com ele a possibilidade de você transformar sua vida em 2014. O que foi, simplesmente foi, não há como mudar, não há como começar do zero. Mas em cada novo dia se abre a possibilidade de você fazer diferente. Como? Mudando você mesmo, transpondo suas próprias barreiras, seus próprios medos de ousar, de acreditar. Ultrapassando seus próprios limites.
Já pararam pra pensar em quantas dores poderiam ser evitadas se ao invés de nos retardarmos em condutas repetitivas, padrões de comportamento a que nos escravizamos, pudéssemos usar de uma férrea vontade para estarmos sempre vigilantes no nosso processo de autoeducação. Mas temos sempre a vaidade de querer educar o outro, nunca a nós mesmos. Tempo desperdiçado. Ao descobrir que é impossível controlar a vida, controlar os outros, caímos, por vezes, em depressões injustificáveis. Queremos desistir da luta, pensando que nada conseguimos. Isso porque o foco está fora de nossa realidade íntima.
Mas a vida não se dobra aos nossos caprichos. Ela nos desafia, instiga, desestabiliza. Sofremos. Mas o que é a dor senão parte do processo de aprendizado? Na dor ficamos confusos e somos obrigados a refletir. Refletindo, somos obrigados a desconstruir aquilo que acreditamos ser. Na desconstrução incômoda nos sentimos inseguros. Na insegurança buscamos novos roteiros e evoluímos. E, quão bom é quando percebemos defeitos em nós mesmos, pois essa percepção nos dá a possibilidade de mudar em nós o que jamais conseguiríamos nos outros. Bendita vida. Sempre estuante, imprevisível, por vezes incompreensível, mas nos conduzindo sempre para uma maior compreensão do universo de Deus.
O raiar de 2015 trouxe pra mim uma confiança inumana. De onde vem? O que fiz de diferente? Nada. Apenas peguei os últimos dias de 2014 para refletir o meu passado, para fazer uma auto-análise dos meus dias e pensar no que eu poderia ter feito diferente e, querem saber a resposta? Lhes digo: nada. Absolutamente nada eu teria feito de forma diferente. Todos os dias de 2014 foram pra mim de aprendizado. Não importa o que tenha feito, não importa onde eu tenha errado; não importa as lágrimas que caíram, onde ou em que eu tenha falhado. Nada disso importa. Queria que tivesse sido diferente? Sim, queria muito. Mas estou em paz com minha consciência porque o que estava ao meu alcance foi feito, o que dependia de mim foi realizado.
Hoje, o que importa pra mim é o fato, inconteste, de que dentro de princípios verdadeiros, de sentimentos reais, de atitudes leais, agi como ditava e comandava o meu coração. A coragem de ousar, a persistência em acreditar e, principalmente, a humildade para mudar padrões mentais antes solidificados, pontos de vista que antes me acomodavam num determinado estilo de pensar e agir, me remeteram a uma evolução nunca antes experimentada, a um aprendizado nunca antes vivido.
Hoje, o que importa pra mim é o fato, inconteste, de que dentro de princípios verdadeiros, de sentimentos reais, de atitudes leais, agi como ditava e comandava o meu coração. A coragem de ousar, a persistência em acreditar e, principalmente, a humildade para mudar padrões mentais antes solidificados, pontos de vista que antes me acomodavam num determinado estilo de pensar e agir, me remeteram a uma evolução nunca antes experimentada, a um aprendizado nunca antes vivido.
A paz reina dentro de mim mesma. A dor, antes experimentada numa confusão mental de tentar entender o que se passava, o porquê dos acontecimentos e sentimentos que não conseguia compreender, hoje já não habita mais o meu ser. Enfrentar com destemor os desafios que se impunham, tratar com amor o que não conseguia compreender, perdoar de forma desmedida, amar incondicionalmente, me permitiu retirar o véu e enxergar a dor nas suas mais variadas faces. Não me sinto mais um espírito errante, tentando compreender o incompreensível; não me sinto mais vítima do destino, sequer uma leoa que pensava e agia como cordeiro, comendo capim que o dia-a-dia me oferecia. O acreditar sem medo, o ousar sem limites e o amor sem pudores (amor visceral), me fez lançar-se aos grandes saltos do autoconhecimento.
O amor verdadeiro me guiou, me inspirou e me fez uma pessoa melhor. O amor verdadeiro foi a inspiração dos meus dias e do meu aprendizado. Esse amor fez superar barreiras, transpor obstáculos, ultrapassar fronteiras, enfrentar tormentas. Esse amor me fez amar mesmo tendo mil motivos e atitudes para odiar; me fez perdoar mesmo quando não havia perdão. Esse amor, tão visceral mas real, me levou mais próxima a Deus. Posso me arrepender de algo assim? Posso me arrepender de um sentimento tão sublime, tão desconhecido de muitos? Não. Nunca!
O amor verdadeiro me guiou, me inspirou e me fez uma pessoa melhor. O amor verdadeiro foi a inspiração dos meus dias e do meu aprendizado. Esse amor fez superar barreiras, transpor obstáculos, ultrapassar fronteiras, enfrentar tormentas. Esse amor me fez amar mesmo tendo mil motivos e atitudes para odiar; me fez perdoar mesmo quando não havia perdão. Esse amor, tão visceral mas real, me levou mais próxima a Deus. Posso me arrepender de algo assim? Posso me arrepender de um sentimento tão sublime, tão desconhecido de muitos? Não. Nunca!
E, como diz Emmanuel, no livro Vinha de Luz: "Não basta sofrer simplesmente para ascender à glória espiritual. Indispensável é saber sofrer, extraindo as lições de luz que a dor oferece ao coração sequioso de paz."
A você, meu amigo virtual, desejos de que o ano que se inicia também lhe traga luz, aprendizado, autoconhecimento e o amor, amor verdadeiro, capaz de também mudar o seu mundo para melhor. Que os verdadeiros sentimentos guiem os seus dias, orientem suas decisões, iluminem suas ações. Que o ano de 2015 venha e traga consigo dias de transformação moral e espiritual. Muito amor na sua vida...
Feliz 2015.
Gratidão!
EuTAT
(Eu CLARA)
(Eu CLARA)