Este blog iniciou-se com o título: Eu e tu, amando ou não. O título, bem original, foi uma criação de Ana Paula Trento. Hoje, resolvemos dar ao blog nossa nova cara. O projeto @dafeaocafe, no Instagram, surgiu na quarentena de 2020. O mundo mudou e a gente - dentro de nossas buscas e caminhos, mudamos junto. No nosso projeto de ressignificação, propomos propagar a luz e iluminar as verdades aqui, aí, acolá, seja onde for, sempre acompanhadas de um bom café. Sejam bem vindos ao nosso mundo!
quarta-feira, 17 de novembro de 2021
Um Átimo (Tatiana Fernandes)
quinta-feira, 13 de agosto de 2020
Primeiro AMOR (Francis Fernandes)
Abre-se no tempo uma porta,
Depois dela um caminho,
Descobre-se a ansiedade,
E muitas doses de carinho.
Nasce a primeira conquista,
Momento de delírio, foi-se razão,
Arfa a alma e explode o coração.
Não há quem resista!
Dois olhares se cruzam encantados,
Lábios se unem adocicados.
Que desejos colossais¿
Juras são trocadas ao sabor do vento...
A ilusão parece frear o tempo,
Que cauteloso assiste ao amor,
Nem gigante, nem menino, apenas senhor.
A flor perde o seu pudor,
Num instante se torna mulher;
O cravo, brincando de homem,
A protege com muita fé.
Mas eis que o destino perspicaz
Atravessa o caminho, tudo se desfaz.
Do adeus se gera um pranto,
Da despedida um desalento,
Mudam-se as notas musicais...
Existirá sempre na memória
O amor daquela idade,
Sorridente na história
E fagueiro na saudade.
segunda-feira, 10 de agosto de 2020
BEM ASSIM (Francis Fernandes)
O seu olhar penetrante
A minha alma encontrou,
Tornei-me musa do instante,
A sereia que o lapidou,
Fruto da sua invenção,
Um furacão no outdoor,
Longe de ser imitação,
Uma invenção bem melhor.
Enquadrada no seu padrão,
A mulher que escolheu,
Nem por isso submissão,
Sou a deusa dos olhos seus.
Que prazer ser sua companhia,
Receber todo carinho seu,
Além de princesa, ser rainha,
Ser sorriso no seu coliseu!
O sonho que virou verdade,
A que chegou para ficar,
Na sua vida uma celebridade,
O alicerce do seu lar.
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
DENTRO DE MIM
(Franci Fernandes)
Dentro de mim tudo acontece diferente,
Eis que de repente o mundo é um grande parque,
A vida uma canção de ninar,
Ninguém é ruim,
Todos sabem cantar.
Diversões, brinquedos e canções
E no centro do universo um picadeiro,
Um palhaço movido por enormes emoções
Plantando em cada canteiro
Flores para colorir o mundo inteiro.
Malabaristas nas praças, mágicos de todas as raças;
Cartolas ao vento...
E no impacto da magia: gaivotas irradiam.
Uma nuvem mágica descarregando
Uma chuva de borboletas azuis,
Todos vivendo, todos amando
Numa atmosfera de luz.
No embalo do carrossel, crianças a gargalhar;
Eu na roda gigante tentando o céu alcançar.
Barquinhos de papel, espadas de pau,
O conto da Rapunzel, o reino do Lobo Mau,
Duendes, fadas, muitas coisas encantadas...
Dentro de mim é assim:
A infância não tem fim.
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
O Mito da Caverna e os dias atuais.
O Mito da Caverna ou Alegoria da Caverna é uma história narrada por Platão em sua obra A República. Trata-se de um diálogo travado entre Glauco e Sócrates, em que este conta uma história a Glauco para falar-lhe sobre o conhecimento humano.
Sócrates diz para Glauco imaginar uma espécie de caverna subterrânea em que homens vivessem como prisioneiros desde sempre. Essa caverna possui uma parede em que os prisioneiros foram acorrentados pelos braços, de modo a verem somente o que se passa na parede paralela.
Atrás dos prisioneiros, existe uma chama acesa por qual as pessoas passam, gesticulam e movimentam objetos, de modo a projetarem suas sombras na parede que os prisioneiros conseguem ver. Também falam e gritam, criando ecos que os prisioneiros podem ouvir. Sombras e ecos são projeções distorcidas das imagens e dos sons reais. Por viverem toda a sua vida ali, acorrentados, tudo que os prisioneiros sabem do mundo é o que eles vivenciaram.
Sócrates fala para Glauco imaginar que um dia um prisioneiro foi liberto. Ele saiu da caverna, teve um primeiro contato com a luz solar que ofuscou a sua visão e gerou um grande incômodo. Porém, após acostumar-se com a luz, ele pôde observar toda a natureza e todo o vasto mundo que havia fora da caverna, muito maior do que ele julgava existir quando era um prisioneiro.
Em um primeiro impulso, o prisioneiro liberto poderia tentar retornar para a caverna e libertar os seus companheiros. Imaginando as possibilidades, ele poderia até ser morto por seus colegas, que o julgariam como louco. Essa metáfora é utilizada por Platão para explicar a hierarquia dos conhecimentos e como essa hierarquia está relacionada à política da cidade.
Inúmeros elementos metafóricos aparecem na alegoria. Os principais elementos estão dispostos abaixo:
·
Prisioneiros: os prisioneiros da caverna somos
nós mesmos, os cidadãos comuns.
·
Caverna: é o nosso corpo, que segundo
Platão, seria fonte de engano e dúvida, pois ele nos ilude na forma como
apreendemos as aparências das coisas, nos fazendo acreditar que essas são as
próprias coisas.
·
Sombras
e ecos: as sombras
que os prisioneiros veem e os ecos que eles escutam são as opiniões e os
preconceitos que trazemos do senso comum e da vida costumeira. Eles são,
segundo Platão, conhecimentos errados que adquirimos através dos sentidos de
nosso corpo e da vida cotidiana.
·
Sair
da caverna: a libertação
do prisioneiro e a sua fuga da caverna simboliza a busca pelo conhecimento
verdadeiro.
·
A
luz do Sol: a luz
solar no exterior da caverna simboliza o conhecimento verdadeiro, a razão e a
filosofia. Quando o prisioneiro sai da caverna, ele sente-se perturbado pela
luz intensa, elemento natural que ele nunca havia vivenciado. No início, há uma
dificuldade de aceitação dessa luz pelas retinas, até que ele adapta-se e
percebe toda a realidade exterior. Metaforicamente, isso simboliza a zona de
conforto que as sombras e a caverna representam, pois o engano da vida comum
pode ser confortável, enquanto a verdade pode ser, ao menos, inicialmente,
dolorosa e sacrificante. Sair da ignorância significa sair da zona de conforto.
A humanidade parece ter se acostumado com a ignorância de tal modo, que há uma recusa geral por uma busca da verdade. As pessoas têm um oceano de informações por meio da mídia televisiva, da internet e das redes sociais, mas mantêm-se no nível meramente informativo, não buscando conhecer profundamente o mundo que habitam.
Somos diuturnamente levados aos enganos das notícias falsas espalhadas na rede, pelo simples fato de não nos darmos ao trabalho de investigar. Fora isso, fechamos os olhos ao conhecimento do espírito, das leis da natureza, de nosso crescimento espiritual.
A busca pelo prazer incessante, o hedonismo, a falsa ideia de felicidade e a vaidade são valores que as pessoas buscam sem cessar, esquecendo-se de sua própria evolução.
O conhecimento, a verdade, o bem e a justiça deixaram de ser procurados pelas pessoas do século XXI. Nossa sociedade se vê soterrando-se cada vez mais ignorância – como os prisioneiros da caverna platônica.
Quem ousa opor-se a esse tipo de vida vulgar, é considerado louco. Os escravos presos no interior da caverna não percebem que são prisioneiros e vivem, inertes, dentro de sua própria torpeza.
Hoje, o mundo nos chama a reflexão; à revisão dos valores e busca das verdades que nos somam como seres humanos. A oportunidade de aprendizado, conhecimento e evolução se faz única na história recente da humanidade. Que neste novo despertar, sejamos – sobretudo, mais unidade; que possamos sair da escuridão, do mundo das sombras em busca da verdadeira luz.
Instagram: @dafeaocafe
Registro de estudos da LIVE do dia 03/08/2020. Convidado: Vinicius Fernandes Maia.
domingo, 2 de agosto de 2020
Da FÉ ao CAFÉ - Criação
A maioria de nós vive sem nunca pensar bem, sem nunca ver bem; sem entender como somos complicados como ser humanos. A maioria de nós vive como robôs, autômatos, dentro de seu próprio mundo, sem se dar conta do quão conectados estamos, de quão frágeis somos e, principalmente, do tanto que precisamos uns dos outros. Então algo acontece que muda tudo.
Neste contexto de “pandemia”, onde a meta virou “medo”, o amanhã se tornou “incerteza” e o noticiário sinônimo de “morte”, nasceu a necessidade, quase pungente, de crescer como ser humano e sair disso de uma forma muito melhor. Iniciei assim uma trajetória que passou de uma relação mais profunda comigo mesma à forma como obervava a sociedade. De repente o EU passou a ter um sentido de TODOS, de unidade e família. Foi desta inquietação, que se iniciou por uma centelha, que virou candelabro, depois luminária, na minha cabeça, que nasceu o Projeto da Fé ao Café.
Sabendo que existiam pessoas que pensavam como eu, com as mesmas inquietações, convidei minha amiga Ana Paula Trento – ativista de vários projetos lindos em defesa da mulher, uma alma iluminada, para abraçar a ideia comigo. Na concepção de que JUNTOS SOMOS MAIS FORTES, a companhia de Ana Paula não apenas engrandeceu o projeto, mas me enriqueceu de força, confiança e esperança.
O título, a princípio sem pretensão nem qualquer vinculação, surgiu porque o café nos remete a aromas, sensações, reflexões, pensamentos que se criam e muitas vezes morrem numa xícara de café. O café é a poesia do encontro, a algazarra das reuniões familiares, a pausa e também a energia dos trabalhos no dia-a-dia... Não importa onde ou com quem, sozinho ou acompanhado, o café sempre nos move a reflexão e a lembranças...
Neste grande abismo de ideias que o próprio título propõe, nossa intenção é propagar coisas boas. Nosso projeto, que contará com a participação de diversos convidados - das mais variadas crenças e opiniões, busca falar sobre a positividade, os bons pensamentos, os grandes legados deixados na história e as lições que podemos retirar quando nos propomos a abrir os olhos, a mente e o espírito para receber LUZ.
Assim, sem pretensão de mudar o mundo, apenas o mundo de alguém, nossa ideia é emanar amor, através da simples observação das diversas emanações do divino em nossas vidas. Desta forma pretendemos que o expectador seja tocado em sua alma, retirando – por assim dizer, a poeira da fé, outrora engavetada pelo egoísmo, e deixando-a livre para transformar-se em esperança. Nossa intenção é fazer entender o valor e a importância do coletivo, da fé e da esperança coletivas, podendo assim fazer expandir o coro de nossa oração que, sem conceitos preconcebidos, segue uma única religião: o amor. Tudo isso, tomando um delicioso café!
Seja bem vindo ao nosso mundo.
Tatiana Fernandes
domingo, 30 de agosto de 2015
A sombra só existe quando brilha uma luz...
As luzes da noite enfeitam a paisagem que se descortina na minha janela. Em tal qual cenário se encontram meus pensamentos. Amontoadas as luzes que se perfazem na escuridão, mas não conseguem irradiar, clarear o que parece tão certo e ao mesmo tempo tão incerto.
Continuo sonhando com as estrelas, continuo olhando para o céu e esperando que o milagre de Deus se faça na minha vida. A palavra em meu coração, continua sendo: Gratidão! Mas não sei até onde conseguirei ir, aonde meu coração irá me levar. Permaneço, indomada, no amor que me guia, que me norteia e não me deixa desistir. Mas até quando?
"Só quem perdoou na vida sabe o que é amar porque aprendeu que o amor só é amor se já provou alguma dor"
E que seja feita a vontade de Deus!!!
Eu, simplesmente EU