E eu, prontamente, respondi:
- Em uma palavra: amor. Em duas: saudade. Em três: ... Não queira que eu continue.
Sonho, amor, saudade...
Vontade de voltar no tempo, no tempo onde o sonho parecia mais real; onde a esperança dava o tom. Vazio corrói a alma, aperta o peito, me deixa sem jeito, me faz chorar.
Como preencher o vazio, sem o sonho que antes o preenchia, sem a esperança que antes pertencia? Pensamentos indomáveis viajam, teimam em encontrar quem não quis ficar. O amor é engraçado, sofre, é rechaçado, mas teima em perdoar o que não tem perdão. E não adianta dizer que ele é louco ou insano. O amor realmente não pensa, não obedece a padrões ou a qualquer lógica. Onde há o amor, não existe estrada certa.
Ouvi certa vez, num filme, que "às vezes você perdoa uma pessoa porque a falta que ela faz em sua vida é muito maior do que o erro que ela cometeu". Talvez seja isso. Talvez seja por isso que, quando amamos verdadeiramente alguém, somos capazes de lhe perdoar infinitas vezes.
Bom, o poeta Luiz Fernando Veríssimo resumiu bem: "Para os erros, há o perdão. Para os fracassos, chance. Para os amores impossíveis, tempo. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, e que o medo impeça de tentar."
Hoje, a saudade dá o tom. E, para quem me pediu para falar em sonhos, poderia simplesmente dizer: queria poder tirar dos sonhos para a realidade o que me mata a saudade...
Sonho que se sonha só será sempre um sonho, mas sonho que se sonha juntos é o início de uma nova realidade.
Sonho que se sonha só será sempre um sonho, mas sonho que se sonha juntos é o início de uma nova realidade.
Gratidão amigos.
Namastê
Eu, CLARA
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