quinta-feira, 12 de junho de 2014

O amor não precisa ser perfeito, ele só precisa ser de verdade.

Dia dos Namorados...
Já fui pedida em casamento neste dia; já casei neste mesmo dia. Falar do dia dos namorados me traz memórias. Memórias de tempos bons, quando a inocência ditava os sentimentos e aflorava as emoções. Memórias de uma história, da minha história.
O sentimento de saudade me invade... Saudades da pureza, da ingenuidade, do amor sem limites, barreiras e fronteiras. Saudades dos sonhos de outrora. Saudades do amor que creditei e acreditei com todo o meu ser. Saudades...
O que fazer neste dia de memórias, nestas 24h de saudades? O que fazer destes minutos que não passam, dessa esperança que teima em perseverar e destes sentimentos negativos que não param de surgir????
Me sinto meio perdida. É tanta coisa acontecendo na minha vida, tantas mudanças, tantas dúvidas. Onde está meu ponto de equilíbrio? Por vezes procuro no vazio. Carência de colo, de aconchego, de carinho, de beijo. Carência de um alguém pra compartilhar um problema, pra pedir um conselho, pra conversar ou simplesmente chorar. Nem sei mais em quem confiar. De repente o vazio se mostra realmente vazio. Me sinto só e essa solidão hoje é mais latente do que nunca. Preciso CRER. CRER...
Diante da imprevisibilidade da vida, da incapacidade do homem e da descrença no amor, só me resta CRER, crer no amor, crer que o ser humano ainda é digno de uma segunda, terceira, quarta, quinta chance, crer que o amor verdadeiro existe e crer que um  dia poderei vivê-lo. CRER.
E a crença é caminho sem volta. Amar, acreditar e apostar todas as suas fichas é caminho sem volta, mas não há como ser diferente. A vida é feita de escolhas e se tiver de escolher pelo amor, mil vezes escolherei mesmo sabendo da real possibilidade de mil vezes cair. O amor tem espinhos, mas tem essência. O amor não deixa marcas, mas cicatrizes. Mas esse mesmo amor que nos marca, nos muda, nos revela, também nos ensina, nos aprimora, nos faz viver.
Vivi uma eternidade dentro de dias numerados, de horas contadas, de sonhos compartilhados. E, se tivesse de viver cada segundo novamente, mesmo sabendo das dores, dos conflitos, das dúvidas e receios, eu viveria tantas e quantas vezes mais. Bom, eu sou assim, fazer o quê?
E, quer saber?! Eu ainda confio, ainda creio e ainda almejo.

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