segunda-feira, 9 de junho de 2014

PACIÊNCIA, é o que me dizem...

Paciência...
  Durante estes últimos tempos nunca uma palavra foi tão pronunciada em minha vida quanto essa: paciência! Paciência! Paciência!
Diz-se que dentre as sete virtudes, a paciência é a mais difícil de se desenvolver. Talvez porque consista na conjunção da tolerância com a persistência; na manutenção de um controle emocional equilibrado; na capacidade de esperar o momento certo para certas atitudes, o tempo necessário para aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido; na capacidade de ouvir com calma, com atenção, sem ter pressa; na capacidade de se libertar da ansiedade.
Mas dizer a um ser, impaciente como eu, que é necessário esperar, é a mesma coisa que condenar-me a dias de angústias e incertezas.
A razão: evolução espiritual. Esse sempre foi o motivo que me deram quando disseram: Você precisa esperar o momento certo. Tenha paciência. Conclua algo para depois querer enveredar por outro caminho. Paciência!!!!
Sim, eu tenho paciência – ou ao menos pensei que tinha, mas o que dizer para o tempo que não espera? Para a imprevisibilidade da vida que nos faz ter pressa de viver? O que dizer para o coração que deseja para o hoje o que dizem ser para o amanhã?
A vida é uma constante de incertezas e a única certeza que eu tenho na vida é o que sinto no presente momento que, numa última análise, constituem a síntese do meu ser. Não quero o amanhã que sequer sei se haverá. Desejo o hoje, que é o que tenho no presente momento. Desejo a vida, com toda a sua magnitude e complexidade. Desejo o amor, com toda a sua intensidade. Desejo viver o que sinto, com toda a sua plenitude. E é esse desejo insano, que muitas vezes domina todo o meu ser, que me faz travar batalhas inimagináveis.

Mas, PACIÊNCIA é o que me dizem... PACIÊNCIA!

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