Despertar do Coração Iluminado - Parte III

05/07/2014 - sábado.

Novamente o dia começou cheio de expectativas. O que estaria reservado para mim? Até onde eu me permitiria ir. Por vezes, muitas vezes, ainda sinto o ego a atrapalhar. As imagens querem surgir, mas o meu EU fica tentando racionalizar. Descobri que estou longe de ser emoção pura, como sempre acreditei ser. Descobri que precisava passar pelos meus processos de dor e descobertas, para deixar de tentar achar uma explicação para tudo.

Como disse outrora, para ativar a Merkaba e entrar no espaço sagrado do coração, a gente precisa, acima de tudo, crer e se entregar sem reservas, sem racionalizar o porque ou o será. Sem duvidar. No Espaço Sagrado do Coração você é uno com Deus, são só você e Ele; este é um espaço sem polaridade, um espaço onde se aprende a criar toda a sua realidade a partir dos desejos do seu coração. E, para conseguir, fisicamente, mudar a consciência para dentro do Espaço Sagrado do Coração, necessário crer. 

Assim, o dia hoje foi dedicado a abrir o terceiro olho. E, para tanto, muitos exercícios de meditação. Nos tornamos estrela, nos tornamos círculo, dançamos, cantamos, nos tornamos unidade. A troca de energias e a força mental foi tamanha, que passei o dia com dores de cabeça fortíssimas que iam e vinham como ondas, às vezes maremotos. Mas uma coisa era interessante, apesar de fortes as dores de cabeça não eram empecilho para continuar.

Hoje, alguns sentimentos me invadiram: gratidão, paz, amor incondicional, reconhecimento, respeito, sabedoria, ..., e uma infinidade de emoções, algumas indescritíveis. Alguns exercícios nos colocaram, novamente, na posição de dar e receber amor de quem acabamos de conhecer. E, neste aprendizado de ofertar um amor incondicional, conhecendo ou reconhecendo o Ser Divino do outro através dos olhos, acabamos por identificar - creiam, almas afins, almas amigas. E esse reencontro é tão forte, que se apodera do seu corpo com uma força... Do mesmo modo, identificamos nos olhos de outros um certo incômodo; já  em outros, não vemos absolutamente nada, é como se fosse um alguém novo em sua vida. 

Com o grupo que formamos ontem, pude vivenciar, novamente, a certeza de que já estivemos juntas em outras épocas e, pasmem, ao redor de uma fogueira. Incrível como todas tivemos essa sensação e algumas chegaram a ver imagens. Há não apenas afinidade e reconhecimento, como uma coesão, uma unicidade; tanto que durante um exercício de meditação, iniciamos a nossa jornada antes dos demais grupos, entoando o mesmo som e conectados na mesma frequência. Foi incrível. Isso me faz pensar: será que numa outra encarnação fui sacerdotisa? A Eu PINK gosta de dizer que fomos fadas, eu prefiro a bruxa, mas minhas amigas de curso acharam o nome "sacerdotisa" menos grotesco. Então, fica a dúvida: será?! (Cuidado amor, posso te jogar um feitiço. Já pensou? Rsrsrsrsrsrs)

Bom, hoje - mais uma vez, meu amor se fez presente em várias ocasiões. Durante uma meditação induzida, nos foi requerido chamar ao nosso encontro um ser amado, encarnado ou desencarnado. Assim, fui imediatamente lançada para a nossa praia (Amor, preciso dizer que agora ela esta coberta por uma película azul - parece noite de lua cheia, mas não é. Vejo muito azul.). Mas continuando, eu entrava na praia e ELE estava lá, vestido de branco como sempre, camisa e calça dobrada. Suas mãos estavam estendidas pra mim. Mãos iluminadas. Saía uma luz branca e forte, tão forte, que me aquecia. ELE me abraçou forte, segurou firme o meu rosto, olhou fundo nos meus olhos, beijou primeiro a minha testa, depois a minha boca e disse: "- Amor, não tem medo. Esse é o seu momento, se entrega." Eu não queria sair dali, dos seus braços, do seu calor, mas sabia que ELE estava certo, algo dentro de mim me impulsionava a tentar novamente - até aquele momento eu ainda brigava com a mente. Assim, olhei em seus olhos, beijei cada um (amo beijar seus olhos) e sai da praia, voltei ao meu coração, reiniciei minha busca pelo espaço sagrado. Na sequência, me deparei com o espelho e, novamente, com meu estúdio de TV (eu já sonhei com essa sala uma vez, parece uma sala de estúdio de TV, com várias telas e uma central na frente). Mas enfim, continuei minha jornada.

Outra novidade, hoje também aprendi a ativar os meus tubos de luz prânicos ao redor da cabeça.

Ah, como diz Roberto Carlos, foram "tantas emoções" que se fosse discorrer passaria a noite escrevendo. Mas estou cansada, na verdade exausta.

Gratidão!

Namastê

Eu CLARA